Ex-assessora de Zorzo é presa por fraude em licitações

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Nada passava no gabinete do prefeito Amarildo Zorzo (PV) sem que ela visse. Era a pessoa que ele mais confiava e todos os processos tinham o seu aval.
Mesmo depois de sua saída do gabinete de Zorzo, em 2015,  que se deu após a revelação por parte da imprensa de que ela estava sendo processada por supostamente ter montado um esquema para fraudar licitações no município paulista de Bocaina ela podia ser vista com certa freqüência no gabinete e em setores chaves da Prefeitura de Cordeirópolis.
Não passava desapercebido dos funcionários da Prefeitura mais atentos de que ela vinha com mais freqüência na Prefeitura, depois de sua exoneração justamente na época da abertura de licitações mais expressivas da administração, como foi o caso da coleta de lixo da cidade.
Essa é Cássia Christina Verdian Mansur Campanhã, advogada, que ocupou a função de braço direito do prefeito Amarildo Zorzo (PV) por dois anos e ainda exerce uma forte influência na Prefeitura.
A figura desconhecida do grande público ganhou notoriedade na última terça-feira ao ser presa pelo GAECO, Grupo do Ministério Público de São Paulo que combate o crime organizado. Numa operação batizada de “Cartas em Branco” que envolveu 150 policiais civis e vários promotores foram presa 14 pessoas, entre eles o prefeito de Miguelópolis.
Também foi preso o advogado Jeferson Danilo Barbarossa que atuava junto com Cássia no município de Miguelópolis. Foram feitos 70 mandatos de busca e apreensão que tiveram foco naquele município paulista.
Segundo apuramos, essa operação pode ser a ponta do iceberg de um verdadeiro esquema de corrupção e de fraude em licitações em vários municípios paulistas. Tal suspeita pode ganhar corpo com a interceptação telefônica dos acusados que se deu por várias semanas.
A nomeação de Cássia para o gabinete do prefeito Zorzo foi uma indicação do PV Estadual.
OUTRO LADO – O advogado de Cássia, Evandro Dias Joaquim, nega as acusações. Segundo ele, Cássia tem residência fixa e poderia responder o processo em liberdade. Ele solicitou que ela tenha prisão domiciliar pois está amamentando. 
Matéria também foi publicada no portal G1,com o link: http://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/noticia/2016/04/advogados-da-regiao-de-bauru-sao-presos-em-operacao-do-gaeco.html
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