Saúde alerta da importância em vacinar contra a covid

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Imunização promove proteção individual e também coletiva

A vacina contra a Covid-19 é a principal esperança para conter a disseminação do novo coronavírus, mas ainda desperta dúvidas em muitas pessoas. Os questionamentos envolvem pontos como a importância da imunização para evitar a doença e a segurança das doses. Em Cordeirópolis pessoas optaram em não querer se vacinar e infelizmente contraíram o vírus e vieram a óbito.

Loja Barbosa (3)

O Portal JE10 entrou em contato com a diretora de Atenção Básica, Bruna Carvalho, para reforçar sobre a importância em se tomar a vacina, também trouxemos um artigo publicado relatando os mitos com referência às vacinas.

“Por ser um município pequeno onde muitos se conhecem, achamos melhor não divulgar números, por conta de sigilo. Com relação ao nosso levantamento, alguns não tomaram a vacina por opção. Teve caso que tomaria segunda dose, porém, contraiu covid nesse período e não foi realizado. Mas reforçamos que é de extrema importância quem está na faixa etária ou se enquadra nos grupos procurarem a vacina, pois independente do laboratório, ela ajuda e muito a reduzir os riscos de agravo, internação e principalmente a morte”, salientou Bruna.

Ainda de acordo com a diretora, nenhuma vacina é 100%, mesmo após ter tomado, as pessoas precisam continuar com as medidas de prevenção e uso de máscara. Principalmente enquanto a maioria não estiver imunizada.

Quais foram as reações, qual a importância e o grau da imunização após receber a vacina? Para sanar essas dúvidas, o Portal JE10 traz algumas dicas que foram publicadas no site da Sociedade Brasileira de Imunização (SBIM).

 

Vacinas COVID-19 não são seguras porque foram fabricadas com muita rapidez

MITO. Apesar da agilidade no desenvolvimento, todas as vacinas licenciadas para uso passaram obrigatoriamente por rígidos testes, desde a fase laboratorial até os estudos de fases 1, 2 e 3 em humanos, para confirmar sua segurança e eficácia. Os dados foram avaliados por especialistas independentes e entidades regulatórias — a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no caso do Brasil — e continuarão a ser monitorados na medida em que as vacinas forem aplicadas.

Vacinas

Entre as vacinas já disponíveis no Brasil, a do Instituto Butantan/Sinovac (Coronavac) é feita a partir de vírus inteiros inativados, uma metodologia muito conhecida pela ciência e usada há décadas na fabricação imunizantes em todo o mundo.

A vacina da Fiocruz/Oxford/AstraZeneca é elaborada a partir dos chamados “vetores virais não replicantes”.  A tecnologia é recente, mas não inédita. Foi utilizada na vacina Ebola e nas pesquisas da vacina MERS (Síndrome Respiratória do Oriente Médio), doença também causada por um coronavírus.

Já as vacinas “genéticas” (Pfizer e Moderna), ainda não licenciadas no Brasil mas administradas em outros países, como os Estados Unidos, são totalmente inovadoras e igualmente seguras.

Vacinas genéticas alteram o código genético humano

MITO. As vacinas “genéticas”, como foram apelidadas as vacinas de RNA mensageiro (mRNA), apenas “ensinam” — de diferentes maneiras — a “receita” para o organismo produzir a proteína S (de spike), responsável pela ligação do vírus que causa a COVID-19 às nossas células. A presença da proteína S estimula a atuação do sistema imune, que gerará os anticorpos necessários para evitar a doença.

Não há nenhum risco de alterações no nosso DNA, modificações físicas, entre outros boatos que circularam nos últimos tempos. Inclusive, é interessante destacar que em uma infecção natural, os vírus invadem as células e as destroem por completo. Se fosse possível modificar o nosso DNA com tanta facilidade, um simples resfriado faria isso. Não a vacina.

Vacina com 50% de eficácia é igual a “cara ou coroa“

MITO. Os resultados dos testes de Fase 3 da vacina do Instituto Butantan/Sinovac (Coronavac) foram muito bons, embora tenham gerado desconfiança em parte da população. Para entendê-los, é preciso separar as informações:

Eficácia global de 50,4%: significa que o risco de ter a doença com sintoma, em qualquer grau, diminui pela metade.

Eficácia de 78% contra casos que necessitam de assistência médica: significa que a maioria dos vacinados tem casos leves, que podem ser tratados em casa. Esse dado é extremamente relevante porque reduzirá muito o número de pessoas que precisam de internação e assistência médica, reduzindo a sobrecarga do sistema de saúde.

Eficácia de 100% contra casos graves/mortes: ainda precisamos de mais números para comprovar esse achado. Mas se este índice ou valores próximos a ele se confirmarem, será espetacular.

Em resumo, se aplicada em grande número de brasileiros, a vacina não apenas protegerá os vacinados como reduzirá  a circulação do vírus na comunidade. Esse é o caminho para reverter o cenário atual no país.

Quem já teve COVID-19 não precisa ser vacinado

MITO. Ainda não se sabe quanto tempo dura a proteção após a infecção natural pelo novo coronavírus e existe a possibilidade, ainda que pouco frequente, de se ter a COVID-19 mais de uma vez. A vacina, portanto, deve ser tomada por todos.

Entretanto, em pessoas com quadro respiratório sugestivo de infecção ativa recomenda-se adiar a vacinação até a recuperação clínica total e ao menos quatro semanas após o início dos sintomas. Pessoas assintomáticas que tiveram resultado de RT-PCR positivo para COVID-19 devem aguardar quatro semanas até a vacinação.

A vacina gripe protege ou ajuda a proteger de COVID-19

MITO. Infelizmente o vírus influenza, causador da gripe, não tem parentesco ou semelhança genética com o SARS-CoV-2, responsável pela COVID-19.

A Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe foi antecipada em 2020 para evitar uma sobrecarga maior no sistema de saúde e reduzir a possibilidade de confusão de diagnóstico.

Quem se vacina contra a COVID-19 não pode beber álcool

MITO. Nenhuma vacina, incluindo as para prevenir a COVID-19, contraindica o consumo de bebidas alcoólicas ou exige precauções. Não há qualquer interferência na resposta imunológica ou aumento do risco de eventos adversos.

Apesar disso, é importante ressaltar que o uso crônico e abusivo de álcool pode enfraquecer o sistema imunológico, aumentar o risco de infecções por vírus e bactérias, além de trazer diversos outros prejuízos à saúde e à vida.

A cloroquina e a ivermectina são alternativas à vacinação

MITO. Não são. Ambas as substâncias, divulgadas como método de prevenção ou tratamento precoce da COVID-19, foram amplamente testadas e consideradas ineficazes. O uso indiscriminado, além de inútil, pode acarretar danos ao organismo.

O vírus foi criado por laboratórios interessados em vender vacinas

MITO. O sequenciamento genético do vírus SARS-CoV-2, responsável pela COVID-19, demonstrou que ele tem mais de 92% de similaridade com o RaTG13, tipo de coronavírus que circula em morcegos. As diferenças entre ambos se distribuem de forma aleatória, o que indica um processo de evolução natural, provavelmente com um hospedeiro intermediário entre os morcegos e os humanos.

Possíveis modificações genômicas artificiais não teriam características aleatórias e seriam facilmente detectáveis. Fora isso, do ponto de vista econômico, não faz sentido um laboratório criar um vírus sem ter a solução e dividir os lucros com todos os concorrentes.

O vírus foi fabricado pelo governo chinês

MITO. Como explicado na resposta anterior, o sequenciamento genético demonstrou que o vírus que causa a COVID-19 é fruto de um processo de evolução natural de um tipo de coronavírus que circula em morcegos. Não foi criado artificialmente.

A origem do vírus, porém, ainda não é clara. Apesar de os primeiros casos de COVID-19 terem sido relatados no fim de dezembro de 2019 na província de Wuhan, na China, indícios do vírus foram encontrados em amostras de esgoto congeladas por pesquisadores em datas anteriores. Uma delas no Brasil, no Espírito Santo, em novembro de 2019.

Bebês abortados são usados para fazer as vacinas

MITO. É certo que as vacinas de vírus inteiros precisam ser cultivadas em células que têm rápida capacidade de multiplicação, como as embrionárias. O mesmo vale para pesquisas de diversos medicamentos. Mas, essas células podem ser de animais (ovos de galinha), vegetais ou humanas. As humanas são replicações em laboratório de células que foram obtidas décadas atrás — a mais comum é a HEK-293, colhida de feto abortado no início dos anos 1970. O cientista responsável pelo desenvolvimento da HEK-23 não teve qualquer relação com o aborto.

É importante destacar dois pontos:

O aborto não foi feito para fornecer material para pesquisa científica. Reconhecendo isso, o próprio Vaticano se manifestou favorável à vacina da COVID-19 e disse que o uso dessas células “não constitui em si uma legitimação, mesmo indireta, da prática do aborto”.

As vacinas passam por processos que eliminam possíveis vestígios das células embrionárias.

As vacinas contêm chips 5G para controlar as pessoas

MITO. Os ingredientes de todas as vacinas COVID-19 em teste estão publicamente disponíveis em base de dados online e reunidas no site da Organização Mundial da Saúde (OMS). Componentes distintos dos informados podem ser identificados com facilidade por meio de testes laboratoriais.

Esta teoria conspiratória surgiu a partir da deturpação da fala do empresário Bill Gates sobre uma tecnologia futura que permitiria auxiliar na identificação de quem já teve COVID-19 ou foi vacinado. Isso, no entanto, não tem nenhuma relação com a vacina ou com o 5G, que nada mais é do que a evolução do 4G que usamos hoje. Mesmo que quisessem, seria impossível usá-lo para controlar pessoas.

Fonte: https://sbim.org.br/covid-19/1455-mitos-e-verdades

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